Foi preciso uma lente poderosa
Para fotografar, de perto, estas florzinhas
E ampliá-las, depois para este livro…
São todas de bem pouca duração,
Mas vão durar, agora, certo tempo!
Senhor, nós somos todos ambiciosos,
Roídos por desejos de grandezas;
Mas existem, em nós, flores humildes
Que, às vezes, nem nós mesmos descobrimos.
Quando, no amor, na fé e na pureza,
Sabemos “ampliar” e cultivar
Os pequeninos dons que vós nos destes,
Percebemos que são flores tão belas,
Que podem emular e competir
Com orquídeas e rosas de heroísmo!
Dai – nos a graça de valorizar
Estas flores de amor, no escondimento:
Esta imensa beleza de servir,
Em pequeninos atos de bondade
Que Vossa “lente” aumenta para o céu.
Fazei que compreendamos, na alegria,
Que as flores pequeninas da virtude,
Da constância no amor e no trabalho
E da fidelidade ao dia – a – dia,
São as que mais atraem vossos olhos
E as que melhor adornam o jardim,
Este imenso jardim da eternidade.